06 janeiro 2022

EFEITOS DA PÓS MODERNIDADE

EFEITOS DA PÓS MODERNIDADE

         O tempo presente tem muitas diferenças dos tempos de outrora. Costumamos ouvir sempre das pessoas com mais experiências (pelos anos vividos) essa afirmação. Certamente é verdadeira tal afirmação. Vivemos um tempo que os intelectuais  o classifica como pós modernidade e, que percebemos grandes transformações em todos os campos do saber. A sociedade está em constante evolução. Na ciência vivenciamos muitas novidades boas que estão possibilitando o ser humano ter uma vida longa e duradoura. Os avanços na medicina, na produção de medicamentos, nas descobertas de tratamentos para as diversas doenças, na descoberta de vacinas etc, tem oportunizado vivermos bem melhor que os nossos antepassados viveram. Por isso, muitos sentem-se fortalecidos em dizer que o tempo de viver é agora, porque podemos usufruir do melhor que tem sido criado e produzido ao nosso favor. A ciência tem dado saltos de qualidade nas suas investigações e publicações. Isso é fato.

        Na cultura, todo o conhecimento construído acelerou a criação de novos saberes e, se fazendo uso das tecnologias contemporâneas, percebe-se que está mais socialmente inclusiva, o que tem colaborado para as mudanças de paradigmas que antes eram vistos como muros quase que intransponíveis. O Cinema, o teatro, a dança, enfim, tudo sofreu mudanças, transformações, evoluções. Muitos dizem que foi muito bom, outros fazem suas críticas, pois se prendem a aspectos saudosistas de um tempo que passou e não volta mais. O mundo da atualidade é outro. Somos obrigados a acompanhar essa transformação e compreender esse novo momento que estamos vivendo.

        Percebemos transformações em todas as áreas do conhecimento, da produção, da orientação, do comportamento, da organização social, econômica, religiosa etc. O homem voltou ao centro das atenções e tem alcançado sucesso nessa empreitada. E nós, como estamos vendo e vivendo esse tempo? quais tem sido nossas reflexões sobre tudo o que estamos vendo? como estamos conseguindo interagir nessa sociedade em constante transformação? fazemos parte dela mesmo ou estamos imaginando que o nosso tempo não é este que estamos percebendo? Essas perguntas podem parecer muito bobas. Mas, são perguntas sem sentidos mesmo ou não estamos entendendo a realidade do tempo que vivemos?

        As relações humanas, também, sofreram grandes modificações. Tudo hoje se tornou muito passageiro. aquelas relações que se esperavam serem duradouras, já não são mais. Os casamentos são provas cabais que as relações estão líquidas, pois se desfazem sem muito sacrifício. Enfim, observando todos os aspectos sociais, percebemos que vivemos tempos hodiernos, pois as relações sociais e individuais estão muito frágeis. Essa é a constatação que se faz desse momento histórico. 

        Na religião, o grande crescimento de novos grupos religiosos que se espalharam pelo Brasil, fez surgir novas interpretações teológicas que abalaram as estruturas, antes consideradas inabaláveis, e toda essa transformação tem sido muito importante para a inclusão de dezenas de milhares de fiéis que estavam sendo estigmatizados por suas orientações sexuais, bem como pelos novos conhecimentos adquiridos a partir do aprofundamento dos estudos dos textos sagrados.

        Esse é o tempo bom para se viver, onde temos liberdade de escolha, onde o avanço do saber nos proporcionou uma melhor qualidade de vida. O progresso humano tem possibilitado termos uma vida longa, gozando de saúde. Temos acesso o que de melhor foi produzido ao longo da história humana. aproveitemos, portanto, para viver e curtir essa vida que temos. É preciso deixar de reclamar da vida, das dores, das tristezas, da idade e começar a agradecer o dom da vida. Libertar-se dos traumas do passado e procurar dar sentido novo a vida para seguir em frente. Vivendo cada dia, cada momento e gozar de muita felicidade, promovendo a paz e a concórdia para com todos. Sua felicidade depende única e exclusivamente (apenas) de você.

A Sublime Ordem nos oferece princípios basilares para que, através do conhecimento milenar construído e compartilhado com seus membros, possam nos empoderar de tais conhecimentos e, assim podermos interferir positivamente na sociedade em que vivemos e convivemos, diante deste tempo pós-moderno, para darmos nossa colaboração na construção do edifício social a partir do fortalecimento do tecido social. Somos pedreiros nessa construção, mas não esqueçamos que, também, somos as pedras que precisam ser lapidadas para que a obra do edifício seja concluída com perfeição.


Ozéias Caetano da Silva, 33º

Acadêmico Titular da Cadeira nº 08 – Patrono: Monteiro Lobato

 

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