EFEITOS DA PÓS MODERNIDADE
O tempo presente tem muitas diferenças dos tempos de outrora. Costumamos ouvir sempre das pessoas com mais experiências (pelos anos vividos) essa afirmação. Certamente é verdadeira tal afirmação. Vivemos um tempo que os intelectuais o classifica como pós modernidade e, que percebemos grandes transformações em todos os campos do saber. A sociedade está em constante evolução. Na ciência vivenciamos muitas novidades boas que estão possibilitando o ser humano ter uma vida longa e duradoura. Os avanços na medicina, na produção de medicamentos, nas descobertas de tratamentos para as diversas doenças, na descoberta de vacinas etc, tem oportunizado vivermos bem melhor que os nossos antepassados viveram. Por isso, muitos sentem-se fortalecidos em dizer que o tempo de viver é agora, porque podemos usufruir do melhor que tem sido criado e produzido ao nosso favor. A ciência tem dado saltos de qualidade nas suas investigações e publicações. Isso é fato.
Na cultura, todo o conhecimento construído acelerou a
criação de novos saberes e, se fazendo uso das tecnologias contemporâneas,
percebe-se que está mais socialmente inclusiva, o que tem colaborado para as
mudanças de paradigmas que antes eram vistos como muros quase que
intransponíveis. O Cinema, o teatro, a dança, enfim, tudo sofreu mudanças,
transformações, evoluções. Muitos dizem que foi muito bom, outros fazem suas
críticas, pois se prendem a aspectos saudosistas de um tempo que passou e não
volta mais. O mundo da atualidade é outro. Somos obrigados a acompanhar essa
transformação e compreender esse novo momento que estamos vivendo.
Percebemos transformações em todas as áreas do
conhecimento, da produção, da orientação, do comportamento, da organização
social, econômica, religiosa etc. O homem voltou ao centro das atenções e tem
alcançado sucesso nessa empreitada. E nós, como estamos vendo e vivendo esse
tempo? quais tem sido nossas reflexões sobre tudo o que estamos vendo? como
estamos conseguindo interagir nessa sociedade em constante transformação? fazemos
parte dela mesmo ou estamos imaginando que o nosso tempo não é este que estamos
percebendo? Essas perguntas podem parecer muito bobas. Mas, são perguntas sem
sentidos mesmo ou não estamos entendendo a realidade do tempo que vivemos?
As relações humanas, também, sofreram grandes
modificações. Tudo hoje se tornou muito passageiro. aquelas relações que se
esperavam serem duradouras, já não são mais. Os casamentos são provas cabais
que as relações estão líquidas, pois se desfazem sem muito sacrifício. Enfim,
observando todos os aspectos sociais, percebemos que vivemos tempos hodiernos,
pois as relações sociais e individuais estão muito frágeis. Essa é a
constatação que se faz desse momento histórico.
Na religião, o grande crescimento de novos grupos
religiosos que se espalharam pelo Brasil, fez surgir novas interpretações
teológicas que abalaram as estruturas, antes consideradas inabaláveis, e toda
essa transformação tem sido muito importante para a inclusão de dezenas de
milhares de fiéis que estavam sendo estigmatizados por suas orientações
sexuais, bem como pelos novos conhecimentos adquiridos a partir do
aprofundamento dos estudos dos textos sagrados.
Esse é o tempo bom para se viver, onde temos liberdade
de escolha, onde o avanço do saber nos proporcionou uma melhor qualidade de
vida. O progresso humano tem possibilitado termos uma vida longa, gozando de
saúde. Temos acesso o que de melhor foi produzido ao longo da história humana.
aproveitemos, portanto, para viver e curtir essa vida que temos. É preciso
deixar de reclamar da vida, das dores, das tristezas, da idade e começar a
agradecer o dom da vida. Libertar-se dos traumas do passado e procurar dar
sentido novo a vida para seguir em frente. Vivendo cada dia, cada momento e gozar
de muita felicidade, promovendo a paz e a concórdia para com todos. Sua
felicidade depende única e exclusivamente (apenas) de você.
A Sublime Ordem nos oferece princípios
basilares para que, através do conhecimento milenar construído e compartilhado
com seus membros, possam nos empoderar de tais conhecimentos e, assim podermos
interferir positivamente na sociedade em que vivemos e convivemos, diante deste
tempo pós-moderno, para darmos nossa colaboração na construção do edifício
social a partir do fortalecimento do tecido social. Somos pedreiros nessa
construção, mas não esqueçamos que, também, somos as pedras que precisam ser
lapidadas para que a obra do edifício seja concluída com perfeição.
Ozéias Caetano da Silva, 33º
Acadêmico Titular da Cadeira nº 08 –
Patrono: Monteiro Lobato
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